domingo, 21 de março de 2010

FALTA DE EFETIVO, DEIXA BAIRROS DE JOINVILLE SEM BASE POLICIAL MILITAR.



FALTA DE EFETIVO, DEIXA BAIRROS DE JOINVILLE SEM BASE POLICIAL MILITAR.

Os bairros Boa Vista, Iririú, Comasa, Espinheiros e parte do bairro Bom Retiro em Joinville estão sentindo o que faz a politicagem e a falta de compromisso das autoridades do Estado no tocante à segurança pública.

A base operacional da Policia Militar, que sempre foi uma referência para a população destes bairros foi fechada, no período da noite. Oficialmente não se sabe o porquê, no entanto, presume-se que seja pela falta de efetivo, haja visto que tal problema é publico e notório.

Os bairros acima citados, segundo o censo de IBGE de 2000, são habitados por cerca de 76 mil pessoas e possuem centenas de indústrias e milhares de estabelecimentos comerciais, entre eles vários bancos, lotéricas entre outros. Outro fato importante a ser destacado é que reside no Bairro Boa Vista, sua Excelência o Governador de Santa Catarina, Sr Luiz Henrique da Silveira, no entanto esta autoridade tem à sua disposição um número de Policiais para fazer a segurança de seu lar.

Há cerca de 10 anos, tínhamos trabalhando nestes bairros duas viaturas, rodando 24 horas por dia e quase sempre uma viatura de reforço (em períodos considerados críticos), além da base operacional que servia, além de ponto de apoio, como referência para a população, somado a este efetivo, tinhamos ainda vários Policiais fazendo o polciamento ostensivo, nos locais de maior movimento dos bairros.

Atualmente, por óbvio que a população aumentou, sendo que este aumento de habitantes não teve a contrapartida no tocante à segurança pública por parte das autoridades, haja visto que temos hoje, uma base funcionando por apenas meio período (de dia), duas viaturas rodando 24 horas por dia e outra doze horas, sendo que o policiamento ostensivo foi extinto, ou seja, aumentou a população e diminuiu a segurança pública.

Alguns fatores devem ser levados em conta na diminuição do efetivo da Policia Militar e devem ser explicitdos para a sociedade.

O primeiro deles é a pouca reposição do efetivo que não acompanha a saída daqueles que já se doaram por 30 anos ou mais e que em assim sendo requerem sua merecida aposentadoria.

O segundo fator é a falta de um gerenciamento efetivo com o pequeno número de policiais existentes, senão vejamos: A criação desenfreada de Batalhões por toda a Santa Catarina e "vendida" para a sociedade como panacéia do problema de segurança pública, na verdade não minimiza a grave deficiência do setor e ao contrário disto prejudica, haja visto que com a criação de Batalhões retira-se um sem número de profissionais das ruas para realizarem trabalhos burocráticos, diminuindo ainda mais o parco efetivo existente. O objetivo de tantos batalhões serem criados é só um, qual seja o aumento do número de vagas para os cargos gerenciais, oxigenando a carreiras dos gestores das instituições militares estaduais.

A conclusão, óbvia por sinal, é que de fato a segurança pública, do ponto de vista estrutural e de efetivos, além de seus profissionais ( notadamente os de baixa graduação) estão a mercê da "boa vontade" de políticos e da "loucura" de administradores, que não têm como prioridade o comprometimento com seu eleitorado, nem com o povo em geral.

A falta de uma política de Estado, não dotada de rancores e focada em consceitos modernos de gestão para o sistema como um todo, tem como único prejudicado a sociedade, pagadora de seus impostos e que não tem seus direitos minimamente assegurados pelo ente estatal.
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1 comentários:

Anônimo disse...

Bom dia.
Moro em Chapecó e tenho um filho que estuda na UFSC no Campus de Juinville (junto à Univille), e mora no Bairro Bom Retiro.
Ele e mais um grande número de estudantes que residem no Bom Retiro já foram assaltados pelo menos uma vez nos últimos meses. Os marginais estão agindo quase que diariamente, e atacam em grupos de 3 a 5 indivíduos sempre armados com pedras, paus ou armas mesmo. Abordam os estudantes, que indefesos tem seus celulares relógios, dinheiro e outros objetos furtados.
Os ataques estão acontecendo sempre ali na R. Tenente Antonio João, no trecho que fica entre a R. Otto Nass e o supermercado Albino. É um trecho que depois do expediente fica bastante deserto, e é caminho usado por muitos estudantes da UFSC, Univille e UDESC que moram naquela região e transitam a pé pelo local no deslocamento para Universidade, ou para fazerem suas compras no Supermercado Albino, que é o mais próximo.
Os assaltos acontecem geralmente no final da tarde, inicio da noite, ou de noite mesmo, quando o movimento é menor, e após o assalto, os marginais fogem pelas ruas transversais.
As vítimas ficam sem seus celulares, e por isso não conseguem ligar na hora para a polícia, e quando conseguem algum telefone emprestado para chamar a resposta da Polícia, a resposta é sempre que não podem fazer nada porque já passou muito tempo.
Por causa disso, a maioria das vítimas já nem mais ligam para a polícia, pois sabem que não adianta mesmo, e assim nada fica registrado nas estatísticas, e as quadrilhas vão agindo livremente cada vez com mais frequência, deixando em pânico os indefesos jovens que tem que passar por ali várias vezes por dia.
Como não moro em Joinville, não sei se este é o melhor caminho para encaminhar esta reclamação, mas foi a que eu encontrei na internet.
Por favor gostaria que alguém que ler esta mensagem, me enviasse uma resposta informando se tem órgão oficial aí da cidade para encaminhar a reclamação.
Certo de sua atenção, agradeço muito pelo retorno.

Inézio Moretto
Chapecó, SC
49-9914-6566
inézio.moretto@gmail.com

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